Limites são o seu termómetro, sabe porquê?
- karinadafonsecapar
- 9 de nov. de 2023
- 9 min de leitura

Eu sei que se você já me acompanha há um tempo ou se você tá num processo de autoconhecimento mais profundo, você entende que limites são muito necessários
mais. O que eu quero te ajudar a enxergar com esse episódio dessa temporada, primeiro eu, depois o outro, que é o nome do primeiro episódio, é que os limites, na verdade, eles são um termômetro
eu quero te explicar porquê. Os limites são o seu termômetro porque são os seus limites que você vai definir, que vão te mostrar até onde você pode ir. Então, igual um termômetro, pra que que ele serve? Pra medir
então se você tá com febre, se o termômetro mede que você tá com uma temperatura ali acima de trinta e oito, significa que é febre, significa que o seu corpo tá combatendo alguma infecção, ou tá tendo algum sinal de doença. Então
o termômetro ele serve pra te mostrar o equilíbrio entre o não saudável e o saudável. Ele é uma ferramenta. Só que pra relacionamentos eles são difíceis. Porque os relacionamentos muitas vezes denunciam o que a gente precisa trabalhar em si mesmo
porque como uma filosofia que eu estudo e aplico nos atendimentos disso as relações são como espelho. Muitas vezes o que te incomoda no outro você tem que trabalhar em você
Só que talvez de uma outra maneira e é por isso que você julga. Então, voltando pra analogia do termômetro, já já eu vou entrar na parte do julgamento. Se eu tenho que ter
ali pra me relacionar bem. Como é que eu faço com que o meu termômetro não exceda a temperatura, por exemplo, eu não denuncie que eu estou indo longe demais, que eu estou ultrapassando os meus limites, que eu estou me
me doando demais numa relação, então o que eu quero dizer com toda essa analogia é, os limites são o seu termômetro pra viver a vida, para se relacionar, porque o autoconhecimento ele não existe sem a relação com o outro, ele é construído
a partir da relação com o outro. Sabiam disso? Se você é meu paciente ou conhece um pouco o meu trabalho mais a fundo, você sabe que eu sempre falo sobre isso, a importância nas relações sociais pra autoestima. Porque é um pilar da autoestima e do autoconhecimento
Se a gente não se conhece dentro de uma relação com o outro, a gente não vai ter esse espelho. E a gente não vai ter a necessidade de equilibrar o nosso termômetro, por exemplo, de impor os nossos limites pessoais
Então voltando pra parte do julgamento eu aprendi no meu processo de terapia que ao julgar o outro tudo que eu olho pro outro num espaço de julgamento na verdade eu tenho
só que talvez de uma outra forma. Vou dar um exemplo, né? Eu tenho uma amiga que ela tem um relacionamento que ela sempre reclama desse relacionamento
e aí ela sempre traz pra mim problemas do relacionamento, dificuldades que ela tem e ela diz assim, eu sei que eu preciso terminar, mas eu ainda não consigo. E aí uma inquietação minha enquanto amiga dela
ela sempre conversa comigo porque ela fala ai Cal você é tão acolhedora, você é psicóloga, eu sinto que você vai me entender e aí eu falo pra ela, não, tudo bem, pode conversar comigo, eu vou fazer o possível pra ajudar
E aí a minha inquietação é o seguinte, se ela sabe que ela precisa terminar. Por que que ela não faz isso? Né? E às vezes dá vontade de dar um sacolejo nela e falar, mas mulher, termina. Você vai
cê vai achar outra pessoa, cê vai ser feliz com outra pessoa, cê precisa se conhecer, ser feliz sozinha antes de tentar entregar todo o seu amor pro outro. Será que você não se ama não? Né? Minha vontade de fazer isso, é de realmente como diz o linguajar mais rebuscado, né
buscado não, mas o mais popular é dar uns três tapa na cara pra ver se ela acorda, né? E é óbvio que eu não vou fazer isso, nem com palavras e nem intencionalmente, fisicamente, mas minha vontade é de realmente acordá-la pra vida
e por que que eu não faço isso? Porque às vezes ela tá ali simplesmente porque ela tem medo de ficar sozinha. Pra ela foi tão difícil encontrar um relacionamento entre aspas saudável
que não fosse abusivo de devido ao histórico dela com relações abusivas, que não fosse uma pessoa que ultrapassasse os limites dela, desrespeitasse ela de forma física e verbal que ela
que ela não quer terminar porque ela tem medo, né? De encontrar outro relacionamento que seja abusivo, de não conhecer a outra pessoa que trate ela tão bem, mesmo ela estando infeliz na relação por outras questões, né? Por questões de valores mesmo
que são diferentes, entre ela e o parceiro, ela não consegue sair dessa relação. E aí, conversando com ela, eu descobri que foi por isso, foi porque ela tem realmente medo de ficar sozinha. Seja isso consciente ou inconsciente
e aí eu comecei a pensar, eu falei, nossa, por que que me incomoda tanto que ela não consegue terminar, né? Que que eu preciso trabalhar em mim? Por que que isso tá me incomodando muito? E aí, nas minhas meditações e nos meus trabalhos de questionamento
no que eu faço muito usando a filosofia do eu percebi que na verdade o mesmo medo que ela tem de terminar o relacionamento e ficar sozinha eu tenho mesmo estando solteira, mesmo estando em busca de um parceiro
com os meus valores. Porque hoje em dia está tão difícil de se relacionar, né? E eu não vou colocar a palavra difícil, vou colocar a palavra desafiador que é melhor. Né? Eu escuto tanta queixa de dificuldade de encontrar um parceiro, de como eles
fiador você começar a conversar com alguém e a pessoa sumir do nada. Isso já aconteceu comigo também. Eu falei no último episódio um pouquinho, né? Que eu também, né? Tinha esse medo. Estou trabalhando dentro de mim esse medo
Então cuidado quando você julga o outro e não se coloca numa posição de checar se esse não é um medo seu também. Porque muito provavelmente quando você julga alguma coisa que vem do outro
porque você também tem isso de outra forma, em outro nível. Então, eu achava um absurdo ela não terminar com a pessoa, ela se colocar numa posição de estar com alguém
não tá fazendo ela feliz e eu provavelmente com conhecimento e autoconsciência que eu tenho nunca me colocaria nessa posição, né? Até porque eu sou uma pessoa muito prática e solucionando durante problemas, né? Uma boa psicóloga que sou, eu ia terminar logo talvez, precipitadamente
até me conhecendo, mas o medo, a raiz, a crença, a raiz, como a gente diz na psicologia cognitiva comportamental e no também era o mesmo medo de ficar só
produzido de outra forma, né? No meu medo de ficar sozinha, eu muitas vezes se sabotei os meus relacionamentos, né? Eu não quero sofrer, então tchau. É mesmo que a pessoa me tratasse superbem, mesmo que a pessoa fosse respeitosa
encontrava uma forma até inconscientemente, às vezes, de sair ali daquela situação, porque pra mim era desconfortável, né? Se eu contasse com aquela pessoa, se eu me apaixonasse por ela, e ela me machucasse. Como é que eu ia ficar
eu ia ficar sozinha e abandonada do mesmo jeito. Então eu ia lá e me autossabotava muitas vezes. E aí por isso que os limites eles são tão importantes porque você só vai além do seu limite quando você
conhece esse seu termômetro. Quando você não conhece as suas próprias formas de delimitar. Até onde você pode ir e até onde o outro pode ir quando se relaciona
relaciona com você. Então algo que eu quero te te convidar a refletir novamente nessa temporada, porque na anterior tem um episódio sobre limites também, se você quiser volta lá e escuta
e faz a atividade que tá lá. Será que mesmo com todo o seu autoconhecimento que você segue buscando, afinal, você tá aqui nesse você mesmo sabendo dos seus limites, tá conseguindo colocá-los em prática
Tá conseguindo mesmo reconhecendo, por exemplo, que você não pode trabalhar com muitas horas e se exaurir no trabalho, reconhecendo a importância de fazer pausas, você tá realmente tendo compromisso
com você de estabelecer esse limite e cumprir? Porque estabelecer o limite é uma coisa, conhecer os seus próprios limites é uma coisa, mas fazer esse compromisso de realmente impor o limite que é o
os desafios, toda e qualquer ser humano vivendo uma experiência na Terra. Porque deixa eu te falar, muitas vezes quando a gente quer se relacionar com alguém, a gente acaba ultrapassando os próprios limites pra não magoar o outro
porque a gente quer se dar bem com o outro, né? Ninguém vive sozinho, todo mundo depende muitas vezes das relações, o ser humano ele é o único animal que precisa de amor pra sobreviver
Isso são dito em istudus. Então se eu preciso ser amada pra ter valor, se eu preciso ser amada pra me sentir bem, se eu preciso receber amor do outro, doar amor do outro para ter significado na minha vida, quando eu dou o limite eu posso magoar o outro
e aí se eu não tiver segura da importância dos meus limites e do compromisso que eu faço comigo mesma, olha o nome da dessa temporada, primeiro eu, né? Eu vou tender a não fazer esse compromisso ou às vezes quebrar os meus próprios limites ou às vezes
um pouquinho nos limites porque eu tenho muito medo de ficar só, eu tenho muito medo de magoar o outro, eu tenho muito medo de conflito, eu tenho muito medo de não ter dinheiro, de não ter sucesso, então eu né? Vou além do meu limite no trabalho
e isso acontece muito porque você tá colocando o seu valor ali em alguma coisa ou naquela relação ou no trabalho ou na relação familiar
Então começa a se observar, né? E talvez fazer esse questionamento pra você mesma. Pra eu ter valor e ser amada, o que que eu tenho que fazer? Né? E aí, muitas vezes, cê vai se pegar numa num questionamento, pra ter valores e ser amável? Tem que ser eu. E que bom
chegou essa realização. Mas muitas vezes quando você quiser olhar com um pouquinho mais de profundidade você vai encontrar crenças como pra ter valor e ser amada tem que ter uma agenda lotada. Eu tenho que trabalhar doze horas por dia. Eu tenho que
que colocar os meus filhos à frente das minhas próprias prioridades, né? Então pega leve com você, eu não quero que isso seja um exercício de mais uma cobrança, mas eu quero que realmente você seja sincera com si mesma
esse compromisso de investigar. Por que que você se coloca à frente em situações que você tem que impor os seus limites eh com muita assertividade? Por que que ninguém você tem a sensação de que mesmo tendo limite ali você não consegue levar ele à frente, você não consegue ter o compromisso de
continuar com esse limite, porque sempre tem alguma situação ou coisa que faz com que você folgue um pouquinho e claro que a gente tem que ter flexibilidade na vida, mas eu tô falando de um ponto de que? Você sabe quais são os seus limites, você até está
mas às vezes chega um ponto que cê não consegue, você se vendo além do seu limite. Entende o que eu tô querendo dizer? É essa autorreflexão sobre porque que você quebra esse compromisso, né? E qual é a crença que você tem de valor e aonde você coloca o seu valor
com que você não tenha esse termômetro com seus limites, que faz com que você ultrapasse os seus próprios limites, mesmo sabendo quanto limites são importantes nas emoções.
Se esse
episódio fez sentido pra você? Tira um tempo se você sentir no seu coração que vai te ajudar e escreve sobre isso. Escreve sobre você e a sua jornada com os limites. Isso às vezes pode te ajudar a ter mais clareza sobre o que que tá precisando
ali. E aí, se você quiser ir um pouco mais a fundo ainda, eu te convido a caminhar comigo no processo de psicoterapia. Dentro da psicoterapia, a gente vai identificar exatamente
por quê? Que você não consegue cumprir com os limites que você mesma se coloca. E numa sessão de ThetaHealing que é diferente da psicoterapia é uma técnica mais focal e mais
objetiva, digamos assim, ela trabalha mais o inconsciente, tá? Então, a gente faz exceção num estado meditativo, de olhos fechados. Se você não conhece esse método, você pode falar comigo
lá no meu INSTAGRAM arroba PsiKarinafonseca eu deixo o meu link da bio com o meu WhatsApp escrito agende sua sessão e aí cê pode me chamar lá, oi Karina quero saber mais sobre essa técnica de ThetaHealing tá
e nessa técnica a gente também tem como descobrir. Por que que você sempre vai além dos seus limites? Por que que você se esgota muito? Às vezes essa sensação de esgotamento ela chega no corpo primeiro antes de ser
então às vezes a pessoa vem pra mim com uma dor no ombro, como isso aconteceu já comigo, né? E por isso que eu tô aqui contando pra vocês e essa dor no ombro já é sinal disso, da falta de limite nas relações da pessoa, se doando de
pro outro e esquecendo de se colocar em prioridade. Então são essas duas formas que eu posso te ajudar de forma mais profunda se você sentir no seu coração esse chamado de caminhar comigo um pouco mais próximo te convido né
chamar lá no meu WhatsApp comercial e a gente conversar sobre o tratamento que é mais adequado pra você e pro seu momento, que eu posso te oferecer essas duas possibilidades, tá bom? Tanto a psicoterapia, que é um processo mais longo
a ThetaHealing que é o processo mais breve e mais focado ali na solução de um problema e é por isso que eu gosto muito dele. Então esse episódio vai ficando por aqui, espero que você realmente mergulhe nesse processo, nesses
de autorreflexão e se você gostar, se fizer sentido, se te ajudar a fazer esse exercício, você realmente fizer e ver o resultado, conta pra mim lá no INSTAGRAM, no direct, eu vou adorar saber que esse
fez a diferença na sua vida, porque me motiva e me ajuda a entender como esse podcast pode atingir cada vez mais pessoas, tá bom? E compartilha com alguém que você acha que tá realmente precisando aprender a impor e a seguir impondo os seus próprios limites
uma coisa que eu sempre falo pros pacientes, você nunca pode se cansar de impor os seus limites. Então, fica esse recado pra você também. Um beijo e até a semana que vem




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