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Responsabilidade Afetiva vem só do outro

  • karinadafonsecapar
  • 9 de nov. de 2023
  • 7 min de leitura

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Ai, ele não teve responsabilidade afetiva comigo ou será que eu tô tendo responsabilidade afetiva com as pessoas ao meu redor? Esses são questionamentos que eu muito no consultório e também de posts no INSTAGRAM. Muito se fala hoje sobre responsabilidade afetiva e se você não sabe o que é isso fica aqui nesse episódio que eu vou te explicar, mas também eu quero te oferecer uma é diferente. Responsabilidade afetiva vem só do outro para com você? Já que o tema desse podcast que vai nortear essa temporada é primeiro eu, depois o outro, como eu episódio passado, a responsabilidade afetiva, será que ela tem como ser prioridade também? Ou será que a gente depende do outro pra ter responsabilidade afetiva com a gente? Bom, é isso que eu quero te ajudar a refletir no episódio de hoje Então, se você não me conhece, meu nome é Karina, eu sou psicoterapeuta clínica e nesse podcast, nessa temporada, eu falo muito sobre se colocar como protagonista da sua própria história e quando a gente faz isso, não é que a gente deixa de se relacionar, mas a gente tem um pouco mais de consciência quando a gente se relaciona, porque a gente entende que a gente não é o que o outro faz com a gente, a gente é, o que a gente escolhe ser O que a gente escolhe se tornar apesar do que o outro faz. Então eh hoje em dia eu escuto muitas queixas de mulheres jovens que é a minha principal o principal público no consultório online hoje são mulheres em sua maioria de dizoitu a trinta e cinco anos e a maioria das queixas são das vinte forma, ah Karina hoje em dia ninguém quer nada com ninguém eu não consigo achar ninguém que me leve a sério ou então primeiro a pessoa começa, super fofa, atenciosa, dizendo que quer namorar e do nada ela some ou ela começa a ficar distante até sumir ou ela diz que eu inventei tudo da cabeça dela Quem aí que está a minha cabeça, né? E na luta dela, que ela nunca me elogiou. Quem aí já passou por isso? Eu estou dentro dessas idades, né? De dezoito a quarenta e cinco e eu já passei por isso, inclusive recentemente, né? Que eu falei no final da temporada passada mas isso tudo está acontecendo numa escala muito grande e tem sido estudado por sociólogos, psicólogos, sexólogos sobre como hoje estão com muita dificuldade de relacionamento porque as relações sociais são ditas como líquidas e o que quer dizer isso? Líquido é algo que não é sólido, não é construído com afeto, com respeito. Isso quer dizer que hoje as pessoas da cidade que antigamente estavam construindo uma relação às vezes até casando, tendo filhos, construindo essa base familiar pra crescer profissionalmente, estão fazendo contrário, né? As pessoas elas tão muito focadas hoje em construir uma carreira, se solidificar na carreira, principalmente após o anticoncepcional, hoje as mulheres escolhem não ter mais numa idade jovem e preferem priorizar a carreira pra depois trinta e cinco, quarenta, começar a pensar nisso, em estruturar um relacionamento, em construir uma família E eu não estou aqui pra criticar que isso está errado ou certo. Eu estou aqui pra oferecer uma perspectiva pra talvez você que não se encaixe, né? Que quer sim aos dezoito, dezenove, vinte e cinco,

trinta anos, ter a sua família ou que é um relacionamento monogâmico, estável ou um relacionamento que você consiga construir algo com essa pessoa, né? Independente dos rótulos. E a perspectiva de Bauman oferece os amores né? Aqui na no Brasil existe a cultura de ficar e aí tem muitas pessoas e aqui eu vou expor um pouquinho das minhas histórias pessoais, eu sou um pouco dessas pessoas também, né que nunca passam da fase do ficar, né? Nunca são as namoradas, as esposas são sempre a ficante e aí as pessoas não sabem muito onde moram esses limites, né onde moram os limites do que é a ficante e o que é namorado. E aí, muitas vezes, vem as confusões dentro do relacionamento. As dificuldades de cobrar, por exemplo, da pessoa que eu quero esse status, mas a pessoa não mas eu gosto da pessoa e eu também não quero ficar sozinha e aí? Bom, a cobrança por si só já tem um peso enorme, cê gosta quando alguém te cobra alguma coisa? Mesmo que seja uma coisa que você tenha que fazer, por exemplo pra conta, eh fazer um trabalho, quando alguém fica no seu pé assim te cobrando, ah é pra entregar amanhã, faz logo, cê não acha um pouco chato e desgastante? Então, aí é que tá Quando a gente cobra muito do outro, o outro se cansa na gente. E aí comé que a gente pode lidar com isso? Né? A gente pode se preencher, se preencher de amor próprio, se preencher dos nossos próprios valores se preencher daquele amor que a gente tanto dá pro outro dentro da gente, pra que a gente não tenha essa necessidade de cobrar e a gente pode também reduzir as nossas autocobranças, porque quando a gente se cobra muito, a gente tende a cobrar muito do outro também Isso é um processo natural de quem é ansioso, de quem se cobra. Se eu acredito que o outro tem que me responder. Amanhã eu vou ficar no pé dele e cobrar e me frustrar quando ele não me responde quando eu quero. Mas voltando aí pra essa frase que eu acabei de falar quando eu quero tá tirando do outro a escolha dele, você quer que as coisas aconteçam do seu jeito. E essa é a forma de pensar e de agir cobrando muito de você mesma e do seu entorno é um pouco infantil, não? A criança é aquela que não sabe esperar, é aquela que precisa de tudo pra já, é aquela que se não consegue birra e choro e gritaria, é o que faz com que ela consiga, o que ela quer né? A criança ela não sabe conversar então pra você exigir responsabilidade afetiva do outro você precisa ter com você mesma quando a gente tem responsabilidade afetiva com nós mesmos, a gente entende que ninguém é responsável pelos nossos sentimentos. Ninguém nos deve absolutamente nada. Então, ah, o outro não teve responsabilidade afetiva comigo, me iludiu, me traiu, OK mas o que que você vai fazer apesar disso? Você pode escolher ficar nessa relação, confiar novamente nessa pessoa ou você pode escolher nunca mais olhar na cara dela e ficar com raiva e carregar esse rancor? Ou você pode escolher também perdoar porque todo perdão começa pelo autoperdão, todo perdão começa em você primeiro Então não, a responsabilidade afetiva respondendo ao primeiro

questionamento que eu fiz no início do episódio, ela não vem só do outro. Ninguém tem responsabilidade sobre as suas emoções, sobre os seus sentimentos e pra fazer com que esses abandonos ou esses sumiços ou essas dificuldades de relacionamento não aconteçam a gente precisa conversar, a gente precisa ter claro nossos valores e o que que a gente espera de uma relação e a precisa pontuar isso pro outro. Agora o que ele vai fazer com isso é escolha dele, não é sua. A partir do momento que você comunica os seus limites e o outro já tem essa informação, o que ele vai fazer ou deixar de fazer com isso é completamente escolha dele. E aí é por isso que eu quero te falar que as relações é um espelho. Muitas vezes quando a gente se coloca como protagonista da nossa vida, a gente tem grandes aprendizados a partir do relacionamento com o outro Como psicoterapeuta eu acredito e vejo na prática que o autoconhecimento ele acontece a partir da do relacionamento com o outro. É a partir do que você aprende com o outro e do que o outro ou do que você ensina pro outro também, que você começa a se conhecer mais profundamente. Então, os relacionamentos, eles são muito importantes e ninguém vive sozinho mas pra isso você também precisa entender que você escolhe com quem você quer caminhar, aonde você quer estar e também você precisa se respeitar ao ponto de ensinar pro outro como você deve ser tratada o outro não tem obrigação de saber, é você que precisa comunicar. Então, a responsabilidade afetiva, ela não vem só do outro, ela vem de você com você mesmo primeiro. Se eu quero que o outro me trate bem, se eu quero que o outro não busque no trabalho, Tudo isso não são coisas que ele vai adivinhar, são coisas que você precisa comunicar pro parceiro, pra parceira. Então, antes de culpar o outro pela falta de responsabilidade afetiva, olhe pra dentro de si e se questione Será que eu tô tendo a responsabilidade afetiva comigo? Que eu tô sendo honesta com meus sentimentos? Ou será que eu tô querendo dar uma de evoluída e dizendo que eu não ligo pra nada ou querendo ser amiga de uma pessoa que eu tenho sentimentos só pra mostrar que eu sou muito evoluída Aí concorda comigo que você está só se machucando? Que você está colocando eh uma outro rótulo em cima de uma relação que você ainda vê como romântica por exemplo? Isso pode acontecer no trabalho também, nas amizades Então, antes de exigir qualquer coisa do outro, olhe pra você, veja se você está sendo honesta com si mesmo e com os seus sentimentos e veja se você tem comunicado pro outro como é que você se sente, quais são suas expectativas, você espera de uma relação e aí sim você consegue ver se você escolhe ficar e construir algo com alguém ou se essa relação não faz mais sentido e avaliar onde você quer ficar dentro desse relacionamento. Entenda sempre que você é a protagonista da sua história. Então até para com o outro você sempre tem uma escolha Se você gostou desse episódio, vai lá no meu direct, no meu Instagram, arroba Psi Karina com K Fonseca, tudo junto?

E me conta, como é que foi pra você escutar esse episódio, como é que foi pra

você refletir sobre a responsabilidade afetiva perspectiva de protagonista da sua própria história e me conta o que você aprendeu. Eu vou adorar saber. E se você quer caminhar um pouquinho mais perto de mim ou acredita que a terapia comigo pode ser um caminho pra você mergulhar no seu conhecimento e melhorar os seus relacionamentos, me chama lá no WhatsApp comercial que tá no link da bio desse perfil que eu acabei de falar o nome, psi Karina Fonseca. Eu vou adorar caminhar de pertinho com você que você se torne protagonista da sua própria história. Um beijo e até a semana que vem!

 
 
 

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